(A Guerra dos Tronos)
Daniel Lemos – Outono de 2015
Tomei conhecimento dessa obra – série da
HBO, RPG, Jogo de Tabuleiro e de cartas e, a origem de tudo, a obra literária de
fantasia de George R.R. Martin – tardiamente. No entanto, hoje percebo que não
foi tão ruim assim chegar depois de todo mundo a esse fantástico universo.
Afinal, não tive que ficar ansioso esperando o próximo episódio (pois minha
iniciação se deu primeiro pela série da HBO) como está acontecendo agora na
quinta temporada. Assisti as quatro primeiras temporadas “de soco”, como se
diz, numa verdadeira maratona, nas férias de janeiro de 2015. Por acaso, estava
procurando algumas séries para assistir e, acabei encontrando disponíveis as
quatro primeiras temporadas de Game of Thrones (em Português, A Guerra dos Tronos)
a série de televisão norte-americana criada por David Benioff
e D. B. Weiss
para a HBO
e, resolvi assistir para ver como era. Resultado: viciei! Já assisti quatro
vezes as temporadas disponíveis, adquiri o jogo de cartas (estou esperando
chegar na loja o tabuleiro) e, agora estou lendo os livros. E, é sobre eles que
quero escrever.
Existem como é natural discrepâncias entre a série e os livros. No entanto,
vou me ater apenas na análise da primeira temporada, da série, e na relação com
o primeiro livro da saga: Game of Thrones (em Português, A Guerra dos Tronos) primeira parte dAs Crônicas de Gelo e Fogo (no
original em inglês: A Song of Ice
and Fire) série de livros de fantasia épica escrita pelo romancista e
roteirista norte-americano George R. R. Martin.
A
Casa Stark de Winterfell
Começo pelos Stark. A Casa Stark de Winterfell
é uma das grandes casas de Westeros
e a principal casa nobre do Norte,
eles governaram como Reis do Inverno, mas desde a conquista Targaryen
têm sido os Protetores do Norte. Sua sede, Winterfell, é um antigo castelo famoso por
sua força. O selo dos Starks é um lobo gigante cinzento correndo em um campo
branco de gelo, e seu lema é "O
Inverno está Chegando".
No que se refere aos personagens do
livro e da série de Tv, tive o mesmo sentimento em relação a eles, tanto nos
filmes como no livro. As personalidades, as cenas, me pareceram bastante fieis ao
livro de Matin. Continuei não simpatizando com o falso moralista do Eddard "Ned" Stark e, detestei mais ainda a arrogante e
esnobe Catelyn Tully, especialmente na sua relação com
o filho bastardo do seu marido, o Jon Snow. Dessa forma, creio que os diretores
foram felizes na transmissão do espírito da obra de Martin.
Quanto a Robb Stark,
filho legítimo mais velho e herdeiro de Lorde {Eddard Stark}, também conhecido
como "o Jovem Lobo", comecei a simpatizar mais com esse
personagem, quanto mais vezes assisto aos episódios e agora, lendo o livro,
comecei a gostar desse personagem e, não notei muito diferença nas cenas, do
livro com a série.
Ainda, quanto à Sansa Stark,
(filha mais velha Eddard Stark e de Catelyn Stark) e Arya Stark,
filha mais jovem deles, a filha mais velha teve algumas falas em que
transparece a sua ambição e raiva em relação à Arya, cortadas. E, sua amiga
Jeni Poole excluída dos filmes
No entanto Arya foi bem representada
na série, não faltando nada em relação ao livro, apenas o aspecto físico do seu
prof. de dança é que foi bem alterado.
Ainda, Bran Stark,
o filho de Eddard e Catelyn que após uma queda de uma torre deixou de andar e,
teve o mesmo espaço e protagonismo na série e no livro, porém, Rickon Stark, filho mais novo do nobre casal,
foi menor aproveitado na série da HBO, do que o espaço que ele tem no livro,
especialmente após a partida de Rob e da morte de Ned, seu pai.
Por fim, o último Stark e, um dos mais
carismáticos personagens da saga de Gelo e Fogo, Jon Snow o filho bastardo de Eddard Stark,
que foi criado em Winterfell ao lado de seus meio-irmãos e que ingressou na Patrulha da Noite, não perdeu nada em relação
ao livro, exceto, a cena do final do livro em que ele tentou abandonar a
Muralha para se juntar à guerra de Rob e, foi impedido pelos seus irmãos que
vestem negro. Esta cena devia estar na série televisiva também, pois é bem
intensa e merecia ser aproveitada. Outro aspecto positivo da série, é a relação
de amizade e parceria com o Samwell Tarly que foi bem retratada e, a relação
quase filial que Jon tem com Lorde Comandante Jeor Mormont e o Meistre Aemon Targaryen.
A Casa Baratheon de Ponta
Tempestade, é uma das Grande Casas de Westeros. Sua sede é em Ponta Tempestade, um castelo antigo construído
pelos Reis da Tempestade. Seu brasão é um veado
coroado negro num fundo dourado. Os membros da família tendem a ser grandes,
com cabelo preto e olhos azuis. Eles são conhecidos por seus temperamentos
vivos. Seu lema é Nossa é a Fúria.
Todos os personagens dessa família,
cujos principais nomes são o Rei Robert Baratheon, e seus irmãos Stannis e Renly
receberam o mesmo espaço e protagonismo que possuem no primeiro livro da saga,
ou seja pouca presença. Os atores que interpretam esses papeis na série da HBO
honraram sua tarefa.
Casa Lannister de Rochedo Casterly
Quanto à Casa Lannister de Rochedo Casterly, a mais rica entre as Grandes Casas. Cujo
seu principal castelo é Rochedo casterly e o brasão é um leão dourado em campo
carmesim e seu lema é Ouça-me rugir (O lema não oficial é Um
Lannister sempre paga suas dívidas) foi bem ilustrada pela HBO. Inclusive,
pelo que percebi, os irmãos gêmeos e incestuosos, Jaime Lannister e Cersei Lannister – a rainha infiel de Robert Baratheon – receberam um espaço bem
maior que no livro. Bem como seu odioso filho, que no final da primeira
temporada, assim como no final do primeiro livro, torna-se o Rei Jofrey Lannister
Baratheon. Opai daqueles e, patriarca da família dourada, Tywin Lannister,
continua mantém o mesmo espaço e a mesma fria crueldade maquiavélica do texto
escrito. Assim como também mantém seu carisma e característica de piadista, o
querido anão Tyrion, o Duende.
Com relação a essa casa os seus três
principais colaboradores e, membros do pequeno conselho, é que ganharam – e deu
certo! – um espaço bem maior na TV: Lorde Varys
(o eunuco mestre dos sussurros), Petyr Baelish (Mestre da Moeda e dono das casas
de facilidades da capital) e Grande Meistre Pycelle
.
Os demais auxiliares dos Lannister
permaneceram como no livro: Janos Slynt,
Bronn, Shae (mais jovial e menos manipuladora no livro), Podrick Payne, Gregor Clegane, a Montanha que Cavalga, e seu
irmão Cão de Caça, ficaram do mesmo tamanho.
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A Casa
Targaryen é uma família nobre de Valíria,
eles viveram por séculos na ilha de Pedra do Dragão até que Aegon, o Conquistador e suas irmãs partiram com
seus dragões para conquistar os Sete Reinos.
Os Targaryen governaram como reis de Westeros
por quase trezentos anos, até serem expulsos durante a Rebelião de Robert. Além da capital, Porto Real,
eles possuíam o castelo na ilha de Pedra do Dragão.
O brasão dos Targaryen é um dragão com
três cabeças expelindo chamas, vermelho sobre um fundo negro. O dragão de três
cabeças representa Aegon, o Conquistador, e suas duas irmãs, Rhaenys Targaryen e Visenya Targaryen. Seu lema é Fogo e Sangue.
Essa é uma família que não me agrada
muito. As partes do livro e da série em que foca nos Targaryen, o Príncipe Viserys e a Princesa
Daenerys, me parece que coincidem em tudo que é
mais importante. Não teria nada à acrescentar sobre eles e, na verdade, nem
concordo que a Dany seja tão carismática como dizem.
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